Num castelo sombrio
eu encontrei,
Vestígios de abandono
nas teias tecidas nas telhas.
Nas arestas vi o negro nas vestes
O frio nas mãos
Um vulto perambulando nas trevas.
Corpo esguio sedutor
Face libidinosa
Pensamentos possuídos
De casto a volúpia.
Morte e renascimento
Na taça de vinho
Veneno mortal
Beijo ferindo os lábios
Feito punhal
Passos no piso de madeira
Dança ao som de música fúnebre
O violino ecoa de longe a chorar.
No tremor há medo
Há chamas a queimar.
Nas noites anjos noturnos
Na luz seres dormentes.
Enclausurados
atados a elos de correntes.
Meu corpo possuído
Sem querer a liberdade
Habito no cárcere.
Decifra meus enigmas
Dê cor ao meu rosto de cera.
Um véu negro adorna a terra,
Alma de vampiro
eclode em voz tétrica
ao plantar um cravo negro
enegreceu o jardim
a rubra rosa se desfez.
Ao selar os lábios
Com beijos de vampiro
Ao luar ao som de lira
Despedi-me ao desfalecer.
promessa de não ver o alvorecer
Renasci para a morte
Ressurgi para ver
Ainda sim o desejo
bate o coração
Sem pulso
Sem ritmo
Minha fruição é sugar
Com uma discrição de anêmona
Me escondo atrás da próxima vítima
Meu novo alimento
Quem sabe,
Você.
eu encontrei,
Vestígios de abandono
nas teias tecidas nas telhas.
Nas arestas vi o negro nas vestes
O frio nas mãos
Um vulto perambulando nas trevas.
Corpo esguio sedutor
Face libidinosa
Pensamentos possuídos
De casto a volúpia.
Morte e renascimento
Na taça de vinho
Veneno mortal
Beijo ferindo os lábios
Feito punhal
Passos no piso de madeira
Dança ao som de música fúnebre
O violino ecoa de longe a chorar.
No tremor há medo
Há chamas a queimar.
Nas noites anjos noturnos
Na luz seres dormentes.
Enclausurados
atados a elos de correntes.
Meu corpo possuído
Sem querer a liberdade
Habito no cárcere.
Decifra meus enigmas
Dê cor ao meu rosto de cera.
Um véu negro adorna a terra,
Alma de vampiro
eclode em voz tétrica
ao plantar um cravo negro
enegreceu o jardim
a rubra rosa se desfez.
Ao selar os lábios
Com beijos de vampiro
Ao luar ao som de lira
Despedi-me ao desfalecer.
promessa de não ver o alvorecer
Renasci para a morte
Ressurgi para ver
Ainda sim o desejo
bate o coração
Sem pulso
Sem ritmo
Minha fruição é sugar
Com uma discrição de anêmona
Me escondo atrás da próxima vítima
Meu novo alimento
Quem sabe,
Você.
By:Deunice Maria
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